Ao nascer, o mundo da criança se resume a poucas pessoas: pais, avós, irmãos, cuidadores.
O tempo de contato dos bebês com a mãe e o pai tende a ser maior nessa primeira fase. Quando a criança cresce, vai à escola, cria novos ciclos de amizade, vai à casa dos primos, o peso da língua majoritária da localidade é realmente impactante. A língua majoritária, o português no nosso caso, não é inimigo da língua minoritária, o inglês. Entretanto, falando de um Projeto Bilíngue em Casa, é importante termos em mente o que podemos fazer para entendermos os possíveis resultados do processo.
O resultado de um Projeto Bilíngue em casa tem como fatores principais, em ordem de importância:
1) Qualidade do tempo de interação da criança com o idioma:
Se os momentos de interação forem leves, divertidos e se algumas estratégias forem usadas, serão inesquecíveis! Leituras interativas, brincadeiras, musiquinhas, atividades rotineiras, tudo em inglês; tudo vale, desde que seja feito com leveza e de forma divertida!
2) Quantidade do tempo de interação da criança com o idioma:
Se as interações forem de qualidade, claro que a frequência com que ocorrem trará impacto no nível e velocidade da aquisição do idioma pela criança. Consequentemente, crianças que estudam em escolas bilíngues, internacionais ou cursos de idiomas, terão mais tempo de interação com o inglês, e resultados perceptíveis num prazo mais curto. Isso é inegável.
Entretanto, é também inegável a possibilidade de se aumentar o nível de interação em casa, de acordo com a disponibilidade da mãe ou do pai que será a fonte de inglês da criança. Aqui estamos falando de interação, comunicação, estar junto e fazer junto. Interação não é tocar uma música em inglês ou deixar a criança vendo programas em inglês.
3) Quantidade de tempo de exposição da criança ao idioma:
Deixar o áudio da TV programado para inglês como padrão, incentivar vídeos de interesse da criança em inglês desde cedo, músicas em inglês, sobretudo canções com vocabulário do mundo da criança (veja as canções nas redes sociais do Renato Alcici Família Bilíngue),, todo tipo de exposição é válido, mesmo que de forma passiva. Ah!! Não posso me esquecer dos games (jogos eletrônicos) que, se jogados de maneira controlada em inglês, também poderão ajudar!
O tempo de exposição não tem o mesmo peso que a qualidade e a quantidade da interação com o idioma. Entretanto, não deixa de preencher um tempo que é inevitável: o tempo passivo da criança. É impossível estarmos ativos todo o tempo. Então, podemos usar a simples exposição ao idioma minoritário nos momentos de descanso, no carro e nas brincadeiras. Por que não?
Reitero que os três itens acima foram listados em ordem de importância para Projeto Bilíngue em Casa, construindo uma Família Bilíngue!
Se o seu filho não estuda numa escola bilíngue ou num curso de idiomas, ou se você não tem planos que isso aconteça, mantenha o foco no que está ao seu alcance e siga as prioridades listadas acima.
Conheço várias crianças e jovens que aprenderam a se comunicar em inglês com bastante eficiência, simplesmente devido ao estímulo da família e porque desenvolveram interesse pelo idioma. Chegaram até mim e até a minha escola para buscar aperfeiçoamento e certificações internacionais. Ou seja, seu papel de mãe ou pai é impactante no processo, sempre tendo a leveza e a diversão no foco!
Mesmo que o seu filho vá a uma escola bilíngue ou a um curso de idiomas, acredito que o Projeto Bilíngue em Casa tem vários benefícios, sendo um dos principais a aproximação entre você e ele, num mundo novo, num planeta novo, que é o do idioma estrangeiro.
Imagine, você e ele num mundo a ser explorado e aprendendo juntos em situações diferentes? Ambos ganham no processo!
Eu só aprendi a falar “babador” em inglês quando meu primogênito começou a babar.
Eu sou o Renato Alcici, brasileiro casado com brasileira, e acredito nos resultados de um Programa Bilíngue em Casa!
Quer saber mais sobre o assunto? Baixe meu E-book: Criando filhos bilíngues em casa. e siga-me nas redes sociais: linktr.ee/renato.alcici