Desde o nascimento, sabemos que o contato físico da criança com a mãe é o que nutre, não somente com o alimento, mas principalmente com o afeto. Aqueles momentos vividos na primeira infância são determinantes no futuro. A sensação de segurança, de pertencimento, de amor, nos torna seres mais confiantes e fortes, sem dúvida. Nós, pais e mães, somos a fonte de tudo isso.
Apesar das dificuldades da rotina, da pressão sofrida no trabalho e das responsabilidades diárias, conseguir priorizar o que realmente importa é essencial: nossos filhos!
Mas o bilinguismo em casa pode aumentar esse vínculo? Como?
Minha experiência é que aqueles que se propõem a ser a fonte de um idioma estrangeiro para os filhos tendem a se preparar melhor para o dia a dia, buscando atividades diferentes a se fazer, usando mais a criatividade para ter experiências simples, mas únicas. Tendem a ser mais musicais, a se esforçar ainda mais para priorizar os momentos de afeto, de contato, de estímulo. Aumentam esses momentos em quantidade e em qualidade.
É como se você, sendo a fonte da língua estrangeira para a sua criança, chamasse a responsabilidade para si:
“Eu, além de ser mãe ou pai, sou o responsável pelo preenchimento da parte daquele cérebro que absorve o idioma minoritário. Estou comprometido em fazer o meu melhor para dar esse enorme presente ao meu filho: um idioma estrangeiro desde cedo, em casa.”
De repente, o cansaço diminui, as ideias borbulham e você acha tempo de qualidade com seus pequenos.
Você se engana quando acha que está ajudando os seus filhos somente na aquisição de um outro idioma. Muito mais que isso, acaba se tornando mais presente, mais referência, mais próximo. E todos ganham com isso!
Meu nome é Renato Alcici, brasileiro casado com brasileira, e muito próximo dos meus 4 filhos bilíngues (não com 100% de aproveitamento com aqueles passando pela adolescência, mas numa curva ascendente).
Quer saber mais sobre o assunto? Baixe meu E-book: Criando filhos bilíngues em casa. e siga-me nas redes sociais: linktr.ee/renato.alcici